terça-feira, 17 de julho de 2012

VII SEMANA BH SEM HOMOFOBIA: IV Mostra de filmes


No dia 14 De Julho de 2007 começou a VII SEMANA BH SEM HOMOFOBIA, a semana que antecede a para a Parada de orgulho LGBT, que é composta por várias atividades.

No dia 17 De Julho aconteceu a IV mostra de filmes: 3 formas de olhar, no centro de cultura de BH, que apresentou o vídeo "Trans Homem / Homem Trans" e contou com a presença da diretora do filme Tatiana Caravalho (NUH/UFMG e UNA) e a pesquisadora Rafaela Vasconcelos (NUH), que teceram comentários sobre o tema.


O que mais chamou minha atenção na discussão foi a questão sobre a invisibilidade do trasn-homem, de quais lugares eles ocupam, de como o processo de adequação ao gênero é vivenciado, quais são as principais dificuldade encontradas e como é a atuação na militância. 

Estes tópicos foram comentados atentamente, mas irei discorrer brevemente do que chamou mais minha atenção,que é a questão invisibilidade dentro da militância.

 Ainda sobre o apresentação é importante ressaltar que ela foi muito rica por apresentar bibliografias e o vídeo "Trans Homem / Homem Trans", que trouxe a vivência do trasn masculino e suas particularidades, além da apresentação de outros casos como o de  João W. Nery 

(Para conhecer um pouco mais da história de João W. Nery , segue o link de sua entrevista realizada pelo Jô Soares: http://www.youtube.com/watch?v=KIJGhd1Zxnc)


O processo de adequação ao gênero do transmasculino parece ocorrer de forma mais rápida, no sentido em que o apagamento das características femininas em pouco tempo podem ser omitidas. O que faz com a vivência da dupla identidade aconteça de forma mais breve, em relação às trans mulheres. Talvez seja isto, que me faz pensar também nesta ideia de “ocultamento”, no entanto é inegável que o processo mesmo acontecendo de forma diferente  não é menos angustiante,pois existe o abandono familiar, a carência de profissionais aptos para promover o processo de adequação e ausência de políticas públicas.

Hoje a população transmaculina aparece agora com a Associação Brasileira de Homens Trans, para vim recorrer ao direito a políticas públicas , luta contra  o preconceito e visibilidade.
(Para maiores informações:http://www.ftmbrasil.org/)

Certamente está articulação promete fazer história não no sentido de colocar a tona problemas que nunca foram elucidados, mas conquistar um lugar para se falar de tudo aquilo que já foi construído pela população transmaculina, mas que em função do preconceito não foram mostradas. 

 
(Foto do post retirada do link: https://www.facebook.com/cellosmg)

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