No dia 14 De Julho de 2007 começou a VII SEMANA BH SEM HOMOFOBIA, a semana que antecede a para
a Parada de orgulho LGBT, que é composta por várias atividades.
No dia 17 De Julho aconteceu a IV
mostra de filmes: 3 formas de olhar, no centro de cultura de BH, que apresentou
o vídeo "Trans Homem / Homem Trans" e contou com a presença da
diretora do filme Tatiana Caravalho (NUH/UFMG e UNA) e a
pesquisadora Rafaela Vasconcelos (NUH), que teceram comentários sobre o tema.
O que mais chamou minha atenção na
discussão foi a questão sobre a invisibilidade do
trasn-homem, de quais lugares eles ocupam, de como o processo de adequação ao
gênero é vivenciado, quais são as principais dificuldade encontradas e como é a
atuação na militância.
Estes tópicos foram comentados atentamente,
mas irei discorrer brevemente do que chamou mais minha atenção,que é a questão invisibilidade dentro da militância.
Ainda sobre o apresentação é importante
ressaltar que ela foi muito rica por apresentar bibliografias e o vídeo "Trans
Homem / Homem Trans", que trouxe a vivência do trasn masculino e suas
particularidades, além da apresentação de outros casos como o de João W. Nery
(Para conhecer um pouco mais da história de João W. Nery , segue o link de sua entrevista realizada pelo Jô Soares: http://www.youtube.com/watch?v=KIJGhd1Zxnc)
O processo de
adequação ao gênero do transmasculino parece ocorrer de forma mais rápida, no
sentido em que o apagamento das características femininas em pouco tempo podem
ser omitidas. O que faz com a vivência da dupla identidade aconteça de forma
mais breve, em relação às trans mulheres. Talvez seja isto, que me faz pensar
também nesta ideia de “ocultamento”, no entanto é inegável que o processo mesmo
acontecendo de forma diferente não é
menos angustiante,pois existe o abandono familiar, a carência de profissionais
aptos para promover o processo de adequação e ausência de políticas públicas.
(Para maiores informações:http://www.ftmbrasil.org/)
Certamente está articulação promete fazer história não no sentido de
colocar a tona problemas que nunca foram elucidados, mas conquistar um lugar
para se falar de tudo aquilo que já foi construído pela população transmaculina,
mas que em função do preconceito não foram mostradas.
(Foto do post retirada do link: https://www.facebook.com/cellosmg)
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