Hoje dia 18 De Julho de 2012, aconteceu na secretária de políticas sociais, o Seminário Educação sem Homofobia que discutiu o projeto Educação
sem Homofobia, do NUH/ UFMG (Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da
UFMG).
O seminário teve início com o relato de como foi o surgimento
do Nuh, pelo programa Brasil Sem Homofobia.
E em uma de suas vertentes de atuação existe o projeto
Educação Sem Homofobia que tem como objetivo de criar possibilidade de
questionar valores heteronormativos dentro do âmbito escolar e colocar a
educação como lugar inclusivo (ou menos excludente, como proposto pelo
palestrante Igor Monteiro).
(Para conhecer o projeto Educação sem Homofobia acesse: http://www.fafich.ufmg.br/educacaosemhomofobia/)
Houve um espaço para discussão de quais foram às alterações
ocorridas no projeto de 2008 para 2010, por meio de um processo de melhoria
continua que propiciasse efetivamente o cumprimento dos objetivos do projeto.Como
foi pontuado um dos problemas das primeiras ações, por exemplo, foi de que os
professores concluíam o processo de formações, mas não havia espaço para sua
atuação.
O projeto Educação sem Homofobia é mais do que um curso de aperfeiçoamento a respeito das questões
sobre a diversidade sexual, eu o entendo como uma formação no sentido em que as pessoas que dele participam são agentes
que devem propiciar transformações nas relações heteronormativas construídas pelo
âmbito escolar. É por isto que o projeto conta a exigência de elaboração de
projetos de intervenção e horas vivências.
Um exemplo de horas vivências e a presença na Parada do
Orgulho Gay, como elucidado pelo Igor Monteiro, é um momento que permite que
seja visto as diversas expressões da sexualidade, que são encobertas no
cotidiano pela lógica heternormativa.
Outra questão discutida foi é a respeito da importância da
integração do movimento de militância junto com a comunidade acadêmica, para
legitimar as ações que já existiam ao combate à homofobia, mas que tiveram
forte abrangência com a conexão entre estes dois agentes.
O seminário foi traduzido em Libras (Língua Brasileira de
Sinais) que é uma ação do Cellos que visa à inclusão e acessibilidade.
E durante o decorrer da apresentação, nos foi relembrado
sobre a luta pela aprovação do Estatuto
da Diversidade Sexual , que é um compêndio direitos que abrangem a homoafetividade.
(Para saber mais acesse: http://www.direitohomoafetivo.com.br/index.php)
Foto retirada de: https://www.facebook.com/cellosmg
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