terça-feira, 17 de julho de 2012

VII SEMANA BH SEM HOMOFOBIA: Seminário Educação sem Homofobia


Hoje dia 18  De Julho de 2012, aconteceu na secretária de políticas sociais, o Seminário Educação sem Homofobia que discutiu o projeto Educação sem Homofobia, do NUH/ UFMG (Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT da UFMG).

O seminário teve início com o relato de como foi o surgimento do Nuh, pelo programa Brasil Sem Homofobia.  

E em uma de suas vertentes de atuação existe o projeto Educação Sem Homofobia que tem como objetivo de criar possibilidade de questionar valores heteronormativos dentro do âmbito escolar e colocar a educação como lugar inclusivo (ou menos excludente, como proposto pelo palestrante Igor Monteiro).  

(Para conhecer o projeto Educação sem Homofobia acesse: http://www.fafich.ufmg.br/educacaosemhomofobia/)

Houve um espaço para discussão de quais foram às alterações ocorridas no projeto de 2008 para 2010, por meio de um processo de melhoria continua que propiciasse efetivamente o cumprimento dos objetivos do projeto.Como foi pontuado um dos problemas das primeiras ações, por exemplo, foi de que os professores concluíam o processo de formações, mas não havia espaço para sua atuação.

O projeto Educação sem Homofobia é mais do que um curso de aperfeiçoamento a respeito das questões sobre a diversidade sexual, eu o entendo como uma formação no sentido em que as pessoas que dele participam são agentes que devem propiciar transformações nas relações heteronormativas construídas pelo âmbito escolar. É por isto que o projeto conta a exigência de elaboração de projetos de intervenção e horas vivências.

Um exemplo de horas vivências e a presença na Parada do Orgulho Gay, como elucidado pelo Igor Monteiro, é um momento que permite que seja visto as diversas expressões da sexualidade, que são encobertas no cotidiano pela lógica heternormativa.

Outra questão discutida foi é a respeito da importância da integração do movimento de militância junto com a comunidade acadêmica, para legitimar as ações que já existiam ao combate à homofobia, mas que tiveram forte abrangência com a conexão entre estes dois agentes.

O seminário foi traduzido em Libras (Língua Brasileira de Sinais) que é uma ação do Cellos que visa à inclusão e acessibilidade.

E durante o decorrer da apresentação, nos foi relembrado sobre a luta pela aprovação do  Estatuto da Diversidade Sexual , que é um compêndio direitos que abrangem  a homoafetividade.


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